RESPEITE O TEATRO FEITO NA SUA IGREJA!
Gostaria de dedicar este artigo a todos os meus alunos, em especial a Dally, pela inspiração.
O teatro ministerial é ainda muito marginalizado e não compreendido.
E infelizmente não são poucas as lideranças que não dão o devido valor a este lindo ministério.
Este artigo vai convidá-lo a refletir sobre a possibilidade do teatro ser uma genuína e espiritual ferramenta de evangelização. Leia e tire suas conclusões.
O teatro é marginalizado por ser “algo pagão”, porém o que a maioria das pessoas desconhece (porque não estudam sua história) é que o teatro praticamente durante toda a sua existência, caminhou lado a lado com a religião. Claro, quando convinha a religião “usava” o teatro para catequizar, doutrinar, informar o povo.
Então, antes de qualquer coisa, tire da cabeça a idéia que teatro é pagão. Teatro é uma manifestação artística, que atende ao fim de quem a quer utilizar.
Diante disse, te contarei os segredos dentro dos bastidores de um Ministério teatral.
A maioria das pessoas que faz teatro, dentro ou fora da igreja é tímido. Sim, acredite, a maioria é tímido. E é esta a questão que muitas vezes se é complicado fazer teatro, mesmo que dentro da Igreja.
Quer saber por que? Lá vai!
O expõe a gente. E muito.
Diferente do Coral de igreja, que canta louvores espirituais e canções que edificam a vida das
pessoas, seus cantores são muito bem vistos como espirituais por estarem cantando tais canções.
Diferente do Ministério de Dança e Coreografia, que apresenta coreografias espirituais que embalam uma canção gospel, são muito bem vistos por essas apresentações espirituais.
Mas o teatro não. O teatro que a gente faz dentro (e fora) da igreja expõe a pessoa, e dependendo do papel, de uma maneira negativa e de um modo que muitas vezes a gente não quer. Porque coloca a cara do ator a tapa. Coloca ele numa situação de fazer papel que não quer fazer. Personagem que ficamos constrangidos, porque esse papel não tem a ver com a nossa conduta cristã.
Mas sabe por que fazemos?
Primeiro porque no teatro esse papel e qualquer outro, precisa ser feito. E precisa ser feito justamente porque através daquele personagem, vamos passar a mensagem que queremos, vamos atingir nosso objetivo que é evangelizar através daquele personagem. Nós atores cristãos, vamos dramatizar a situação de alguém que está assistindo.
E por favor entenda, isso é totalmente diferente de somente evangelizar essa pessoa por exemplo.
Nós fazemos papeis de prostituta, ladrão, mentiroso, rebelde, diabo, assassino, bêbados, corruptores, pseudo-cristãos, mostramos família destruída, muitas vezes até famílias “cristãs” destruídas, sim, nós mostramos tudo isso.
Fazer o papel da prostituta, fazer o papel do drogado, fazer o papel do bandido, fazer o papel do jovem desviado, do jovem arrependido, do jovem Rebelde, da família destruída e sabe pra que?
Para que essas pessoas possam se ver em nós!
Fazer teatro é isso, muitas vezes é mostrar para o publico, o que ele não quer enxergar. O que quer evitar admitir. Por isso incomoda e dói.
Mas existe uma verdade muito profunda no teatro que é feito dentro da igreja e a maioria das pessoas que fazem teatro da igreja sequer tem esta noção.
No teatro feito na igreja, o ator se transforma no seu objeto de evangelização, o ator se transforma naquela pessoa que ele quer evangelizar, e isso é muito profundo.
Por questões espirituais, mas principalmente por amor!
O ator cristão tem que ter amor. Para dramatizar vidas muitas vezes destruídas, almas sofridas, pra dramatizar no altar (ou palco), ele deixa de ser quem é, pra se tornar alguém que não é, para que essa pessoa possa se enxergar e ser tocada por Deus, para que de alguma forma surja o desejo de querer se transformar.
Então, da próxima vez que você assistir uma peça de teatro na sua igreja, lembre-se disso. Lembre-se que o teatro feito na Igreja carrega características espirituais tão profundas quanto qualquer outro ministério. Lembre-se que não somente evangelizamos, como nos tornamos nosso objeto de evangelizar. E esse ministério, tão incompreendido, não pode ser feito por qualquer um.
O que você tem a falar sobre isso?
Leu? Curtiu? Comente e compartilhe!
Um abraço e até a próxima!
Luiza Regina Reis
luizareginareis@bol.com.br
ABC do Teatro Ministerial
O teatro ministerial é ainda muito marginalizado e não compreendido.
E infelizmente não são poucas as lideranças que não dão o devido valor a este lindo ministério.
Este artigo vai convidá-lo a refletir sobre a possibilidade do teatro ser uma genuína e espiritual ferramenta de evangelização. Leia e tire suas conclusões.
O teatro é marginalizado por ser “algo pagão”, porém o que a maioria das pessoas desconhece (porque não estudam sua história) é que o teatro praticamente durante toda a sua existência, caminhou lado a lado com a religião. Claro, quando convinha a religião “usava” o teatro para catequizar, doutrinar, informar o povo.
Então, antes de qualquer coisa, tire da cabeça a idéia que teatro é pagão. Teatro é uma manifestação artística, que atende ao fim de quem a quer utilizar.
Diante disse, te contarei os segredos dentro dos bastidores de um Ministério teatral.
A maioria das pessoas que faz teatro, dentro ou fora da igreja é tímido. Sim, acredite, a maioria é tímido. E é esta a questão que muitas vezes se é complicado fazer teatro, mesmo que dentro da Igreja.
Quer saber por que? Lá vai!
O expõe a gente. E muito.
Diferente do Coral de igreja, que canta louvores espirituais e canções que edificam a vida das
pessoas, seus cantores são muito bem vistos como espirituais por estarem cantando tais canções.
Diferente do Ministério de Dança e Coreografia, que apresenta coreografias espirituais que embalam uma canção gospel, são muito bem vistos por essas apresentações espirituais.
Mas o teatro não. O teatro que a gente faz dentro (e fora) da igreja expõe a pessoa, e dependendo do papel, de uma maneira negativa e de um modo que muitas vezes a gente não quer. Porque coloca a cara do ator a tapa. Coloca ele numa situação de fazer papel que não quer fazer. Personagem que ficamos constrangidos, porque esse papel não tem a ver com a nossa conduta cristã.
Mas sabe por que fazemos?
Primeiro porque no teatro esse papel e qualquer outro, precisa ser feito. E precisa ser feito justamente porque através daquele personagem, vamos passar a mensagem que queremos, vamos atingir nosso objetivo que é evangelizar através daquele personagem. Nós atores cristãos, vamos dramatizar a situação de alguém que está assistindo.
E por favor entenda, isso é totalmente diferente de somente evangelizar essa pessoa por exemplo.
Nós fazemos papeis de prostituta, ladrão, mentiroso, rebelde, diabo, assassino, bêbados, corruptores, pseudo-cristãos, mostramos família destruída, muitas vezes até famílias “cristãs” destruídas, sim, nós mostramos tudo isso.
Fazer o papel da prostituta, fazer o papel do drogado, fazer o papel do bandido, fazer o papel do jovem desviado, do jovem arrependido, do jovem Rebelde, da família destruída e sabe pra que?
Para que essas pessoas possam se ver em nós!
Fazer teatro é isso, muitas vezes é mostrar para o publico, o que ele não quer enxergar. O que quer evitar admitir. Por isso incomoda e dói.
Mas existe uma verdade muito profunda no teatro que é feito dentro da igreja e a maioria das pessoas que fazem teatro da igreja sequer tem esta noção.
No teatro feito na igreja, o ator se transforma no seu objeto de evangelização, o ator se transforma naquela pessoa que ele quer evangelizar, e isso é muito profundo.
Por questões espirituais, mas principalmente por amor!
O ator cristão tem que ter amor. Para dramatizar vidas muitas vezes destruídas, almas sofridas, pra dramatizar no altar (ou palco), ele deixa de ser quem é, pra se tornar alguém que não é, para que essa pessoa possa se enxergar e ser tocada por Deus, para que de alguma forma surja o desejo de querer se transformar.
Então, da próxima vez que você assistir uma peça de teatro na sua igreja, lembre-se disso. Lembre-se que o teatro feito na Igreja carrega características espirituais tão profundas quanto qualquer outro ministério. Lembre-se que não somente evangelizamos, como nos tornamos nosso objeto de evangelizar. E esse ministério, tão incompreendido, não pode ser feito por qualquer um.
O que você tem a falar sobre isso?
Leu? Curtiu? Comente e compartilhe!
Um abraço e até a próxima!
Luiza Regina Reis
luizareginareis@bol.com.br
ABC do Teatro Ministerial